Feserp estuda ações contra a aprovação de trechos da Reforma Administrativa
Diretores da Feserp/MS reuniram-se na última sexta-feira para discutir o encaminhamento das ações que serão desencadeadas em conjunto com outras entidades representativas do funcionalismo público a fim de alterar trechos da proposta de Reforma Administrativa em tramitação no Congresso Nacional.
Eles também trataram de outra proposta, essa de autoria do ministro da Economia, Paulo Guedes, de congelar por dois anos os salários do funcionalismo a fim de fazer caixa para pagar novas parcelas do auxílio emergencial por conta da pandemia do novo coronavírus.
Participaram da reunião na sede da Feserp/MS a presidente da entidade, Lílian Fernandes, o 1º vice-presidente Michel Vaz Morrison, o 2º vice-presidente Nilson Araújo e o diretor-financeiro Geraldo Celestino de Carvalho.
“Do jeito que está posta, a proposta de reforma administrativa do governo federal, que produzirá reflexos também na vida de servidores em nível estadual e municipal, irá provocar o desmonte do serviço público no Brasil, com prejuízos para a categoria e para a população”, disse Lílian Fernandes.
Ela informou que diversas ações já estão sendo desenvolvidas em Brasília e outros Estados visando a conscientização dos parlamentares a respeito dos prejuízos que a reforma irá causar ao País.
Auxílio emergencial
Paralelamente, a Feserp/MS discute com outras instituições proposta do ministro da Economia de congelar por mais dois anos o reajuste dos salários dos servidores, como forma de alocar recursos extras a retomada do pagamento do auxílio emergencial enquanto perdurar a pandemia do novo coronavírus.
“Já estamos há dois anos sem reajuste. Manter essa situação por mais um período é matar de fome os servidores, principalmente os de Mato Grosso do Sul, cuja ampla maioria tem salário médio de R$ 1,5 mil por mês. É um total absurdo e estamos estudando meios para que a proposta não seja aprovada”, disse Lílian Fernandes.